Não é só com as pessoas que não são famosas que acontece o Bullying, com muitos famosos também acontece, e isso é só pra provar cada vez mais o quanto esse problema é grande.
Demi Lovato, Madonna, Steven Spielberg, Michael Phelps, David Beckham, são todos vítimas deste enorme problema, isso precisa parar!
Campanhas Nacionais/Internacionais Contra O Bullying:
- Stop Bullying
- PROGRAMA DE REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO
AGRESSIVO ENTRE ESTUDANTES
- STOMP Love Our Children's Out E.U.A. Bullying
Fonte:
http://espacoteens.com/famosos-teen/demi-contra-bullying/
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/05/22/confira-algumas-historias-de-famosos-que-sofreram-bullying-deram-volta-por-cima-916657844.asp
http://www.miudossegurosna.net/eventos/stop-bullying.html
http://www.bullying.com.br/BBibliograf23.htm
terça-feira, 25 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
Bullying de R$ 8.000,00
*
Justiça condena pais de aluno por bullying
Segundo a decisão, estudante da 7ª série chamava colega de "interesseira" e "prostituta" e insinuava que era homossexual.
Colégio de classe média alta em Belo Horizonte onde ocorreram as agressões não foi responsabilizado; defesa diz que há exagero no caso
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Justiça de Minas condenou em primeira instância os pais de um aluno do colégio Santa Doroteia, instituição de classe média alta no bairro Sion, zona sul de Belo Horizonte, a pagar uma indenização de R$ 8.000 pela prática na escola, pelo filho, de bullying (intimidação moral) contra outro estudante.
A vítima que receberá a indenização é uma menina de 15 anos, colega de sala do estudante agressor quando a denúncia foi oferecida, em setembro de 2008. Eles cursavam a 7ª série.
É o segundo caso tornado público nesta semana em que pais são condenados por atos de violência dos filhos dentro da escola. A Justiça gaúcha impôs aos pais de um menino de 13 anos o pagamento de R$ 2.000 a uma professora agredida por ele no intervalo das aulas.
Conforme a sentença do juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, o adolescente xingou e ofendeu sua colega, chamando-a de "g.e.", que viria a ser "grupo das excluídas", pelo fato de se relacionar com outras colegas que eram classificadas pelo estudante como "lésbicas".
A vítima foi classificada ainda de "interesseira" e "prostituta" por ter começado a namorar um colega mais rico do colégio. Os apelidos e insinuações não cessaram mesmo após os pais da aluna se queixarem à escola.
O juiz afirmou que as atitudes do adolescente pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de "intimidar'". A decisão do juiz isentou de punição a escola, que também foi acionada pela estudante ofendida. O pedido era para que a instituição desse orientação pedagógica ao aluno.
A escola, porém, foi condenada a pagar 70% dos honorários advocatícios da autora e parte dos custos processuais (40%).
A própria autora pagará 20% das custas do processo.
Sigilo
Por se tratar de processo sigiloso envolvendo adolescentes, nenhum nome pode ser divulgado, segundo a Justiça. Nem mesmo os dos pais, já que isso poderia identificar os filhos.
A idade do adolescente não consta do processo. O advogado dele, Rogério Vieira Santiago, disse apenas que ele é menor de idade. Nos autos, a defesa queixou-se de que a questão ganhou "conotação exagerada e fantasiosa".
Para o juiz, os atos do aluno causaram problemas a sua colega, cuja psicóloga depôs na Justiça e disse que a menina estava "triste, estressada e emocionalmente debilitada".
A mestre em educação Miriam Abramovay disse que é "importante não criminalizar nem banalizar o bullying". "O bullying não é crime, mas não é brincadeira e tem consequências, algumas muito graves".
RODRIGO VARGAS , da Agência Folha, em Cuiabá
*
Colaboração:
Prof. Roberto Kerr
São Paulo-SP
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Justiça condena pais de aluno por bullying
Segundo a decisão, estudante da 7ª série chamava colega de "interesseira" e "prostituta" e insinuava que era homossexual.
Colégio de classe média alta em Belo Horizonte onde ocorreram as agressões não foi responsabilizado; defesa diz que há exagero no caso
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Justiça de Minas condenou em primeira instância os pais de um aluno do colégio Santa Doroteia, instituição de classe média alta no bairro Sion, zona sul de Belo Horizonte, a pagar uma indenização de R$ 8.000 pela prática na escola, pelo filho, de bullying (intimidação moral) contra outro estudante.
A vítima que receberá a indenização é uma menina de 15 anos, colega de sala do estudante agressor quando a denúncia foi oferecida, em setembro de 2008. Eles cursavam a 7ª série.
É o segundo caso tornado público nesta semana em que pais são condenados por atos de violência dos filhos dentro da escola. A Justiça gaúcha impôs aos pais de um menino de 13 anos o pagamento de R$ 2.000 a uma professora agredida por ele no intervalo das aulas.
Conforme a sentença do juiz Luiz Artur Rocha Hilário, da 27ª Vara Cível de Belo Horizonte, o adolescente xingou e ofendeu sua colega, chamando-a de "g.e.", que viria a ser "grupo das excluídas", pelo fato de se relacionar com outras colegas que eram classificadas pelo estudante como "lésbicas".
A vítima foi classificada ainda de "interesseira" e "prostituta" por ter começado a namorar um colega mais rico do colégio. Os apelidos e insinuações não cessaram mesmo após os pais da aluna se queixarem à escola.
O juiz afirmou que as atitudes do adolescente pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de "intimidar'". A decisão do juiz isentou de punição a escola, que também foi acionada pela estudante ofendida. O pedido era para que a instituição desse orientação pedagógica ao aluno.
A escola, porém, foi condenada a pagar 70% dos honorários advocatícios da autora e parte dos custos processuais (40%).
A própria autora pagará 20% das custas do processo.
Sigilo
Por se tratar de processo sigiloso envolvendo adolescentes, nenhum nome pode ser divulgado, segundo a Justiça. Nem mesmo os dos pais, já que isso poderia identificar os filhos.
A idade do adolescente não consta do processo. O advogado dele, Rogério Vieira Santiago, disse apenas que ele é menor de idade. Nos autos, a defesa queixou-se de que a questão ganhou "conotação exagerada e fantasiosa".
Para o juiz, os atos do aluno causaram problemas a sua colega, cuja psicóloga depôs na Justiça e disse que a menina estava "triste, estressada e emocionalmente debilitada".
A mestre em educação Miriam Abramovay disse que é "importante não criminalizar nem banalizar o bullying". "O bullying não é crime, mas não é brincadeira e tem consequências, algumas muito graves".
RODRIGO VARGAS , da Agência Folha, em Cuiabá
*
Colaboração:
Prof. Roberto Kerr
São Paulo-SP
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Marcadores:
Bullying de R$ 8.000,
Prof. Roberto Kerr
Bullying Blog
*
Bullying Blog
Diga não ao bullying!
Existem muitas formas de "bullying".
Toadas elas são manifestações da agressão.
A agressão é um desequilíbrio moral.
Se você já viveu ou sabe mais a respeito, então está convidado a me escrever contando sua história.
Muito grata e fraternalmente,
Sarah
bullyingnot@gmail.com
*
Bullying Blog
Diga não ao bullying!
Existem muitas formas de "bullying".
Toadas elas são manifestações da agressão.
A agressão é um desequilíbrio moral.
Se você já viveu ou sabe mais a respeito, então está convidado a me escrever contando sua história.
Muito grata e fraternalmente,
Sarah
bullyingnot@gmail.com
*
Marcadores:
Bullying Blog,
Sarah Leal Dias Gonçalves
Você já ouviu falar em bullying?!
*
Você já ouviu falar em bullying?!
O termo não é muito conhecido, mas o problema é antigo e pode estar mais perto do que se pode imaginar.
✦
A palavra "bully" significa "valentão", em inglês. E o termo bullying é atribuído a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, adotadas por um ou mais indivíduos contra outro.
Grande parte das pessoas tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar.
No entanto, tal conceito é mais amplo.
Segundo o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
A prática se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais passivas ou que não possuem condições de defesa, pode ser de forma psicológica, física e social. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, trabalho ou até mesmo entre vizinhos.
No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.
Enquanto no ambiente escolar, grande
parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas, mas também podem gerar agressões físicas.
O bullying pode gerar sérios problemas como depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool. Por isso há necessidade de identificar a prática e manter um acompanhamento médico e psicológico.
No Brasil, o caso de bullying que obteve mais repercussão aconteceu em 2004, em Taiuva, interior de São Paulo, onde um jovem de 18 anos, vítima das agressões, feriu oito pessoas e se suicidou em seguida.
Neste mês, a princesa Aiko, filha única do herdeiro ao Trono do Japão, Naruhito, foi alvo das perseguições na escola. Ela ficou seis dias sem ir à escola, vítima de suposto caso de bullying por parte de um grupo de crianças.
A menina se queixou de dor de estômago e ansiedade, o que levou o Palácio Imperial a intervir e pedir medidas aos responsáveis do colégio. A escola, no entanto, negou que a menina tivesse sofrido um caso de bullying, informou a agência "Kyodo".
Os pais e as escolas devem estar atentos aos sinais e buscar o entendimento do processo de bullying, visando à redução de comportamentos agressivos nas instituições de ensino.
*
Fonte:
Revista Eficaz!
Número 4, ano 1, 31mar2010, pág.15
*
Colaboração:
Sarah Leal Dias Gonçalves
Santa Bárbara do Oeste-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Você já ouviu falar em bullying?!
O termo não é muito conhecido, mas o problema é antigo e pode estar mais perto do que se pode imaginar.
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A palavra "bully" significa "valentão", em inglês. E o termo bullying é atribuído a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, adotadas por um ou mais indivíduos contra outro.
Grande parte das pessoas tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar.
No entanto, tal conceito é mais amplo.
Segundo o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
A prática se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais passivas ou que não possuem condições de defesa, pode ser de forma psicológica, física e social. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, trabalho ou até mesmo entre vizinhos.
No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.
Enquanto no ambiente escolar, grande
parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas, mas também podem gerar agressões físicas.
O bullying pode gerar sérios problemas como depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool. Por isso há necessidade de identificar a prática e manter um acompanhamento médico e psicológico.
No Brasil, o caso de bullying que obteve mais repercussão aconteceu em 2004, em Taiuva, interior de São Paulo, onde um jovem de 18 anos, vítima das agressões, feriu oito pessoas e se suicidou em seguida.
Neste mês, a princesa Aiko, filha única do herdeiro ao Trono do Japão, Naruhito, foi alvo das perseguições na escola. Ela ficou seis dias sem ir à escola, vítima de suposto caso de bullying por parte de um grupo de crianças.
A menina se queixou de dor de estômago e ansiedade, o que levou o Palácio Imperial a intervir e pedir medidas aos responsáveis do colégio. A escola, no entanto, negou que a menina tivesse sofrido um caso de bullying, informou a agência "Kyodo".
Os pais e as escolas devem estar atentos aos sinais e buscar o entendimento do processo de bullying, visando à redução de comportamentos agressivos nas instituições de ensino.
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Fonte:
Revista Eficaz!
Número 4, ano 1, 31mar2010, pág.15
*
Colaboração:
Sarah Leal Dias Gonçalves
Santa Bárbara do Oeste-SP
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Publicado em: SinapsesLinks
http://sinapseslinks.blogspot.com/
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Marcadores:
bullying,
Sarah Leal Dias Gonçalves,
SinapsesLinks,
valentão
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